Este artigo apresenta as dificuldades e desafios para a tradução do primeiro livro de Macabeus na língua portuguesa, tendo em vista as características do grego desta obra, bem como do seu caráter de tradução de um original semítico. A tentativa de se produzir uma tradução em português seguindo o princípio da equivalência dinâmica impõe ao tradutor um constante processo de negociação quando o texto grego a ser traduzido é já uma tradução que buscou correspondência formal com o texto hebraico original. As etapas dessa negociação e as considerações do tradutor são apresentadas neste artigo através da discussão de vários exemplos.