Transcendental propositions as indispensable conditions of our self-understanding as human beings a brief commentary on Hanna's Kant

Kant e-prints

Endereço:
Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE), Rua Sérgio Buarque de Holanda, Nº 251 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083-859
Site: https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/index
Telefone: (19) 3521-6520
ISSN: 1677-163X
Editor Chefe: Daniel Omar Perez
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Transcendental propositions as indispensable conditions of our self-understanding as human beings a brief commentary on Hanna's Kant

Ano: 2016 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: R. H. de S. Pereira
Autor Correspondente: R. H. de S. Pereira | [email protected]

Palavras-chave: self-consciousness experience,epistemological, self-comprehension.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nesta resenha crítica do engenhoso livro de Robert Hanna (2006), eu busco sustentar a principal leitura perspicaz de Hanna sobre Kant, nomeadamente o que ele chamada “verdade a priori com uma fachada/face humana”, sem apelar para a divisão de Kant entre a priori e a posteriori, e verdades analíticas e sintéticas. Minha sugestão é que proposições transcendentais não são necessárias nem no sentido epistemológico usual em que proposições analíticas são, para não dizer do sentido metafísico que algumas proposições empíricas são. Ao invés disso, elas são necessárias no domínio teórico no sentido da alternativa fraca que elas fazem possível o reconhecimento empírico de aparências como um objeto enquanto uma condição indispensável de nossa experiência de auto-consciência, e elas são a priori no domínio prático no sentido que sua verdade é vital para nossa auto-compreensão como seres humanos.



Resumo Inglês:

In this critical review of Robert Hanna's ingenious book (2006), I aim to support Hanna‟s main insightful reading of Kant, namely what he calls “a priori truth with a human face," without appealing to Kant's divide between a priori and a posteriori and analytic and synthetic truths. My suggestion is that transcendental propositions are necessary neither in the usual epistemological sense that analytic propositions are, let alone in the metaphysical sense that some empirical propositions are. Instead, they are necessary in the theoretical domain in the weak alternative sense that they make possible the empirical recognition of appearances as an object as an indispensablecondition of our self-consciousness experience, and they are a priori in the practical domain in the sense that their truth is vital for our self-comprehension as human beings.