Este texto tem como objetivo refletir sobre o processo de transformação do estigma em orgulho e a criação de redes de sociabilidade e segurança para pessoas LGBTs, a partir das trajetórias formativas de seis estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. A abordagem ao tema foi qualitativa e adotou-se a perspectiva da etnometodologia, por meio da etnopesquisa implicada. A compreensão de universidade posta pelas estudantes dão conta de um lugar que ao mesmo tempo em que se apresenta como um terreiro de diversidades, propício para vivência e expressão das sexualidades e gêneros dissidentes, é também um espaço marcado por práticas de silenciamento e invisibilização, especialmente nos espaços formais de aprendizagem. Como resistência e táctica de permanência, essas estudantes têm construído e constituído espaços seguros e agenciamentos a possibilitar que suas identidades passem a ser vistas e vivenciadas em locais públicos.
This text aims to reflect on the process of transforming stigma into pride and the creation of networks of sociability and security for LGBT people, based on the formative trajectories of six students of the Federal University of Recôncavo da Bahia. The approach to the subject was qualitative, and the ethnomethodology perspective was adopted, through the accomplishment of an ethnopesquisa implied. The students' understanding of the university reveals a place that at the same time presents itself as a space of diversities, conducive to living and expressing dissident sexualities and genres, is also a space marked by practices of silence and invisibilization, especially in formal learning spaces. As resistance and tactics of permanence, these students have built and constituted safe spaces, through self-organization and assemblages that allow their identities to be seen and experienced in public places.
Este texto tiene como objetivo reflexionar sobre el proceso de transformación del estigma en orgullo y la creación de redes de sociabilidad y seguridad para personas LGBT, a partir de las trayectorias formativas de seis estudiantes de la Universidad Federal del Recôncavo de Bahía. El enfoque al tema fue cualitativo, y se adoptó la perspectiva de la etnometodología, a través de la realización de una etnopesquisa implicada. La comprensión de la universidad puesta por las estudiantes, da cuenta de un lugar que al mismo tiempo que se presenta como un espacio de diversidades, propicio para la vivencia y expresión de las sexualidades y géneros disidentes, es también un espacio marcado por prácticas de silenciamiento e invisibilización, especialmente en los espacios formales de aprendizaje. Como resistencia y táctica de permanencia, estos estudiantes han construido y constituido espacios seguros, a través de auto organización y agenciamientos que posibilitan que sus identidades pasen a ser vistas y vivenciadas en lugares públicos.