O artigo é resultado de uma etnografia realizada em uma UBS na cidade de São Paulo sobre o uso das práticas integrativas e complementares, particularmente yoga e meditação, através da indicação das profissionais de saúde às pacientes da referida UBS. As narrativas apresentam o ponto de vista das profissionais de saúde sobre essas práticas no Sistema Público de Saúde quanto aquele das pacientes sobre os efeitos desse tratamento. Na prática cotidiana, as narrativas das profissionais apontam para a adesão dessas práticas em concomitância ao uso do tratamento alopático, ocasionando a redução de medicamentos, amenizando seus efeitos colaterais; ou, ainda, suspendendo-os e utilizando as práticas de yoga e de meditação para casos de ansiedade e depressão leve, ocupando a rede de atendimento como recursos terapêuticos cada vez mais utilizados, sem descartar as tensões implicadas nessa coexistência de saberes.
The article is the result of an ethnography performed at a UBS in the city of São Paulo about the use of integrative and complementary practices, particularly yoga and meditation through the referral of health professionals to their patients of the UBS. The narratives present the point of view of health professionals about the practices in the public health system as well as the effects of the treatment on patients. In everyday practice, the professionals’ narratives point to the adherence of these practices concomitantly with the use of allopathic treatment. One of the consequences is the leading to the reduction of medicines, mitigating their side effects; or suspending them and using yoga practices and meditation for anxiety and mild depression, occupying the care network as increasingly therapeutic resources without discarding the tensions involved in this coexistence of knowledge.
El artículo es el resultado de una etnografía realizada en una UBS em laciudad de São Paulo sobre el uso de prácticas integradoras y complementarias, particularmente yoga y meditación, recomendadas por los profesionales de salud a los pacientes de la UBS.Las narrativas presentan el punto de vista de los profesionales sobre estas prácticas en el Sistema de Salud Pública como el de los pacientes sobre los efectos de este tratamiento. Las narrativas de los profesionales sobre la práctica diaria, apuntan a la adherencia de estas prácticas junto al uso del tratamiento alopático. Esto genera la reducción de medicamentos, mitigando sus efectos secundarios; o suspendiéndolos y usando prácticas de yoga y meditación para la ansiedad y la depresión ligera. cada vez más la red asistencial los emplea como recursos terapéuticos utilizados, sin descartar las tensiones implicadas entre la coexistencia de dos tratamientos y conocimientos.