Este artigo pergunta sobre o que está acontecendo com o que a universidade oferece, o que é exibido como uma proposta nos espaços prisionais. Podemos identificar mudanças naqueles que viajam através das propostas da Universidade? Esperamos poder dar conta do escopo das práticas educacionais e artísticas da Universidade na prisão, recuperando o valor da educação como transmissão e recriação do conhecimento acumulado, mas principalmente como uma possibilidade de modificação de outras pessoas e o compromisso ético que isso implica. Isso implica parar de procurar resultados mensuráveis exclusivamente como uma política de avaliação dos resultados da Universidade para nos perguntar sobre as oportunidades de influenciar a educação pública daqueles que transitam pelos espaços oferecidos pela academia em contextos de privação de liberdade ambulatorial. É por isso que escolhemos nomear essa ideia como um traço, uma vez que é um “traço, traço ou traço de uma coisa ou pessoa” deixado em outra. Procura ser capaz de explicar alguns desses traços da voz daqueles que participam desta reunião; educadores e pessoas privadas de liberdade.