A tributação NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Cerne

Endereço:
Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037
Lavras / MG
0
Site: http://www.dcf.ufla.br/cerne
Telefone: (35) 3829-1706
ISSN: 1047760
Editor Chefe: Gilvano Ebling Brondani
Início Publicação: 31/05/1994
Periodicidade: Trimestral

A tributação NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Ano: 2015 | Volume: 21 | Número: 1
Autores: Christian Rainier Imaña, Álvaro Nogueira de Souza, Humberto Ângelo, Márcio Lopes da Silva, José Luiz Pereira Rezende
Autor Correspondente: Christian Rainier Imaña | [email protected]

Palavras-chave: Economia florestal, Impostos, Taxa florestal, Eucalipto

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nas últimas décadas, a carga tributária brasileira tem sido objeto de discussão
no meio acadêmico. Em 2008, a relação Tributos/PIB atingiu o índice de países da OCDE,
apesar de o Brasil encontrar-se socialmente em nível inferior aos referidos países. Realizouse,
neste trabalho, uma análise na discriminação e quantificação dos tributos incidentes
sobre a produção carvoeira. Onze tributos foram analisados: ECRRA, TF, COFINS, PIS,
IRPJ, CSLL, ITR, TCFA, TFAMG, INSS e FGTS. O impacto tributário foi igual a 9,76%
sobre o faturamento. Não houve incidência de tributos municipais. Os tributos estaduais
representaram 10% da carga tributária com predomínio da taxa florestal estadual, o
restante da tributação é de competência federal. A COFINS foi o maior tributo: 3%,
corroborando a regressividade do sistema tributário brasileiro. Dentro do Estado de
Minas Gerais, o ICMS do carvão vegetal é diferido, estando o produtor rural desobrigado
de recolhê-lo, ficando essa responsabilidade a cargo dos adquirentes.



Resumo Inglês:

In past decades, the Brazilian tax burden has been the subject of discussion
and analysis in the academic, political and social arena. In 2008, Brazilian tax burden reached
the tax level from OECD countries, although the social issue in Brazil is in lower level than
those countries. This paper has analyzed the tax burden from charcoal production. Eleven
kinds of taxes were analyzed: IRPJ, ITR, CSLL, COFINS, PIS, TF, TCFA, TFAMG, ECRRA,
INSS and FGTS. The tax burden for the production of charcoal was 9.76%. There was
no municipal tax for charcoal. State taxes accounted 10% of the tax burden, the rest are
federal taxes. COFINS was responsible for the largest tax burden: 3%, which confirms
the Brazilian tax system is very non progressive. In Minas Gerais, Brazilian tax on goods
and services (ICMS) is deferred, the charcoal buyer has the obligation to collect this tax.
This means the steel company accounts for the total burden of ICMS.