Com a tensão dissolutiva das raÃzes arcaicas, no Brasil oitocentista, elementos da civilização rústica embrenharam-se no moderno: o patrimonialismo e o homem cordial. O homem cordial é o homem do patrimonialismo, que age conforme os preceitos de seu coração (tanto amor como ódio; capricho, em suma). É por esse prisma que se pretende analisar Helena, observando em personagens como Estácio um homem de mentalidade arcaica em função moderna. Isto porque na conjuntura histórica mimetizada no romance, binômios como escravista/ esclarecido e cortês/ violento não eram excludentes. Tal abordagem baseia-se nos estudos de esforço interpretativo do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda, Antonio Candido e Roberto Schwarz.
In the eighteenth Brazil, with dissolutive archaic roots, rustic civilization elements entangled with modern ones: patrimonialism and the cordial man. The cordial man is a patrimonialist that acts according to the values of their heart (love as well as hatred; whim, in summary). Through this prism I intend to analyze Helena, observing in a character like Estacio, for instance, an archaic man holding a modern function. This happens because in the context represented in the novel binomials like “slave owner†and “enlightenedâ€, “courteous†and “violent†were not exclusionary. This approach is based on studies of Brazil’s interpretation by Sergio Buarque de Holanda, Antonio Candido, and Roberto Schwarz.