Tumor de células epitelioides perivasculares (PECOMA) hepático: relato de caso

Revista de Medicina da UFC

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Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Tumor de células epitelioides perivasculares (PECOMA) hepático: relato de caso

Ano: 2020 | Volume: 60 | Número: 2
Autores: Tamises Melo Siqueira Marinho, José Telmo Valença Júnior, Gabriela Maia Coelho, Sami de Andrade Cordeiro Gadelha
Autor Correspondente: Tamises Melo Siqueira Marinho | [email protected]

Palavras-chave: Neoplasias de células epitelioides perivasculares, Fígado, Diagnóstico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Relata-se um caso de tumor de células epitelioides perivasculares (PECOMA) hepático, diagnosticado em paciente feminino no Hospital Universitário Walter Cantídio. Inicialmente, foi feita revisão de prontuário e em seguida, iniciou-se pesquisa bibliográfica da literatura nacional e internacional, obtidos nas bases de dados: SciELO e MEDLINE. PEComas são tumores raros, caracterizados pela coexpressão de fatores de transcrição melanocíticos e musculares. O caso de uma paciente de 49 anos com crises recorrentes de dor e desconforto epigástrico após alimentação. Tomografia computadorizada de abdome revelou volumosa massa hepática heterogênea, predominantemente hipodensa, de contornos regulares e limites definidos, exibindo áreas de necrose e artérias calibrosas internas serpinginosas e radiais, incluindo dilatações aneurismáticas. Paciente foi submetida à hepatectomia parcial. Macroscopicamente, os cortes de segmentos hepáticos exibiam tumoração bem delimitada, medindo 15,0 cm, pardo-amarronzada, com aspecto necrótico. À microscopia, o tumor era composto de células epitelioides poligonais, positivas para marcadores melanocíticos à imuno-histoquímica. Conclusões: PEcomas são tumores raros, que podem surgir em diversas regiões e são categorizados em benignos, com potencial maligno incerto ou malignos. Apresentamos o caso de uma paciente, que após exérese da lesão, evoluiu clinicamente estável, sem recorrência da doença, após seis meses de seguimento.