O presente estudo busca investigar o trajeto que levou o Estado brasileiro a uma mudança técnico-administrativa que lhe permitiu maior racionalidade institucional no trato com o setor do turismo (notadamente num recorte histórico de 1930 a 2003), decisiva para a criação do seu destino-nação e para o consumo de sua identidade nacional. Valendo-se de um levantamento documental-bibliográfico, propõe-se que as mudanças no papel regulatório do Estado a partir de 1970, aliadas à busca por modernização e dinamização da produção econômico e infraestrutura, deram ao país o direcionamento necessário para a criação de instâncias técnico-científicas e políticas públicas descentralizadas voltadas ao turismo.