Ubuntu e Neocomunitarismo como correntes da Ética Africana

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ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Ubuntu e Neocomunitarismo como correntes da Ética Africana

Ano: 2024 | Volume: 23 | Número: 1
Autores: Cassamo Ussene Mussagy
Autor Correspondente: Cassamo Ussene Mussagy | [email protected]

Palavras-chave: Humanidade, Neo-Comunitarismo, Ubuntu

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo objetiva compreender o Ubuntue o Neo-comunitarismo, como correntes da Ética Africana. Baseando-se na análise bibliográfica permitiu-nos apurar que, enquanto corrente da ética africana, o Ubuntu compreende o mundo, como ligação do homem com a comunidade, natureza e o divino. Para o Ubuntu,o sujeito torna-se humano a partir do momento em que reconhece a humanidade dos outros (eu sou porque nós somos) e cultiva virtudes assentes no perdão e reconciliação, cooperação, respeito mútuo e inclusão de todos. Assim como o Ubuntu, o Neocomunitarista visa à convivência harmoniosa entre os homens, atribuindo à comunidade papel central na edificação do comportamento do indivíduo, por forma a ver o mundo, como um conjunto de relações em que a comunidade é anterior ao sujeito, portanto o“nós” é anterior ao “eu”. E cada sujeito é responsabilizado, singularmente pela existência do Outro.



Resumo Inglês:

This article aims to understand Ubuntu and Neo-communitarianism, as currents of African Ethics. Based on bibliographical analysis, it allowed us to determine that, as a current of African ethics, Ubuntu understands the world, as man's connection with the community, nature and the divine. For Ubuntu, the subject becomes human from the moment in which it recognizes the humanity of others (I am because we are) and cultivates virtues based on forgiveness and reconciliation, cooperation, mutual respectand inclusion of all. Just like Ubuntu, Neocommunitarianism aims at harmonious coexistence between men, giving the community a central role in building the individual's behavior, in order to see the world as a set of relationships in which the community is prior to the subject, therefore the "we" is before "I". And each subject is held solely responsible for the existence of the Other.