No dia 1 de junho de 1890, por volta das 15h, morreu Camilo Castelo Branco (1825-1890), em sua casa, na extinta Freguesia de São Miguel de Seide, causando enorme abalo na comunidade de escritores e intelectuais da época. Não foram poucos os que lhe renderam homenagens por ocasião do falecimento. Um ano depois, a revista Nova Alvorada (1891-1903) editou um número exclusivo em tributo ao escritor. O número teve a colaboração da Viscondessa de Correia Botelho (Ana Plácido), Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Manuel Pinheiro Chagas, F. Gomes de Amorim, Alberto Pimentel, Teóphilo Braga, Guiomar Torresão, entre outros que não pouparam adjetivações ao nobre romancista, chamado de mestre, singular pelo engenho e talento raros. É sobre os louvores publicados em reconhecimento e deferência à consagração de Camilo que este ensaio se construiu.
On June 1, 1890, at approximately 3:00 p.m., Camilo Castelo Branco (1825- 1890) died at his home in the now-defunct parish of São Miguel de Seide, causing great shock in the community of writers and intellectuals of the time. Many people paid tribute to him on the occasion of his death. A year later, the magazine Nova Alvorada (1891-1903) published an exclusive issue in tribute to the writer. The issue was written by Viscountess Correia Botelho (Ana Plácido), Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Manuel Pinheiro Chagas, F. Gomes de Amorim, Alberto Pimentel, Teóphilo Braga, Guiomar Torresão, among others, who spared no adjectives for the noble novelist, called a master, singular for his rare ingenuity and talent. This essay is based on the praises published in recognition and deference to Camilo’s consecration.