Este artigo fornece um relato antropológico em primeira pessoa sobre um mergulho no fundo do mar no submersÃvel da Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) que comporta três pessoas, o Alvin. Analiso múltiplos significados de imersão: afundamento em lÃquido, absorção em alguma atividade e entrada compreensiva de um antropólogo em um meio cultural. Inteirando-me dos ritmos do que chamo de ciborgue submarino, “fazendo antropologia em som†(FELD e BRENNEIS, 2004), mostro como paisagens sonoras interiores e exteriores criam uma sensação de imersão e argumento que uma etnografia transdutora pode explicitar as estruturas técnicas e práticas sociais de sondagem, de audição e escuta que suportam essa sensação de presença sônica.
In this article, I deliver a first-person anthropological report on a dive to the seafloor in the Woods Hole Oceanographic Institution's three-person submersible, Alvin. I examine multiple meanings of immersion: as a descent into liquid, an absorption in activity, and the allencompassing entry of an anthropologist into a cultural medium. Tuning in to the rhythms of what I call the “submarine cyborg†- “doing anthropology in soundâ€, as advocated by Steven Feld and Donald Brenneis (2004) – I show how interior and exterior soundscapes create a sense of immersion, and I argue that a transductive ethnography can make explicit the technical structures and social practices of sounding, hearing, and listening that support this sense of sonic presence.