Um Atlântico Luso-Afro-Brasileiro. Ecos de Gilberto Freyre em Augusto de Castro e Norton de Matos

Intellèctus

Endereço:
Rua São Francisco Xavier, 524, João Lyra Filho, 9º andar, sala 9019B
Rio de Janeiro / RJ
20550-013
Site: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intellectus/index
Telefone: (21) 2334-2158
ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Um Atlântico Luso-Afro-Brasileiro. Ecos de Gilberto Freyre em Augusto de Castro e Norton de Matos

Ano: 2017 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Clara Isabel Serrano, Sérgio Neto
Autor Correspondente: Clara Isabel Serrano | [email protected]

Palavras-chave: Portugal/Brasil/África, Luso-Tropicalismo, Colonialismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A última década continua a revelar que o luso-tropicalismo e a crença numa excepcionalidade portuguesa, no que respeita ao racismo, se encontra presente na sociedade portuguesa. Na verdade, a teoria de Gilberto Freyre foi cooptada pelo Estado Novo salazarista, como estandarte ideológico de defesa contra os movimentos anticoloniais e as pressões das Nações Unidas para a independência das suas colónias. O presente artigo pretende testar esta situação, tendo por base os estudos mais recentes e escolhendo dois vultos intelectuais da primeira metade do século XX (um partidário do regime e um opositor).



Resumo Inglês:

In Portugal, in the last ten years, it’s possible to apprehend that the luso-tropicalism prevails, as far as racism concerns. The theory of Gilberto Freyre became a flag to the New State Regime (Estado Novo) against the anticolonial movements and the pressure of the United Nations for the colonies independence. This article intends to discuss the latest studies on the subject and to analyze two intellectuals from the first half of the 20th Century. A follower of the regime (Augusto de Castro) and a member of the Opposition (José Norton de Matos).