No contexto das comemorações em torno dos 60 anos do ano revolucionário cubano (1959), se faz necessário pensar como que a representação de um fato que, nas palavras de Feitosa (2010) marcaria a história da América Latina no século XX e ainda permanece como referência para os movimentos sociais do século XXI, tem alcançado os estudantes brasileiros. Compreendendo a fotografia a partir de Kossoy (2009), como uma representação a partir do real segundo o olhar e a ideologia de seu autor, e entendendo por representação o proposto por Chartier (1988), no que se refere a este ser um vasto campo que engloba as percepções do social, este artigo tem por objetivo lançar um breve olhar nas fotografias do ano revolucionário cubano, buscando compreender se elas são ou não trabalhadas como fontes nos livros didáticos de História, aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2018, a partir da relação de ancoragem da imagem pelo texto proposta por Roland Barthes (1961;1964;1990).
In the context of the celebrations around the 60th anniversary of the Cuban revolutionary year (1959), it is necessary to think as if the representation of a fact that, in the words of Feitosa (2010) would mark the history of Latin America in the twentieth century and still remains as reference for the social movements of the 21st century, has reached the Brazilian students. Understanding photography from Kossoy (2009), as a representation from the real according to its author's look and ideology, and understanding by representation the one proposed by Chartier (1988), as it is a vast field encompassing perceptions of the social, this article aims to take a brief look at the photographs of the Cuban revolutionary year, seeking to understand whether or not they are worked as sources in the history textbooks, approved by the National Textbook Program (PNLD) 2018. , from the anchor relation of the image by the text proposed by Roland Barthes (1961; 1964; 1990).