UM DEBATE RACIAL E TERRITORIAL NO ROMANCE CANAÃ DE GRAÇA ARANHA

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ISSN: 2595-5934
Editor Chefe: Profº Dr. André Ribeiro da Silva
Início Publicação: 27/08/2018
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

UM DEBATE RACIAL E TERRITORIAL NO ROMANCE CANAÃ DE GRAÇA ARANHA

Ano: 2023 | Volume: 67 | Número: 67
Autores: SILVA, Laerte de Souza
Autor Correspondente: SILVA, Laerte de Souza | [email protected]

Palavras-chave: Racismo. Distribuição de Terras. Eurocentrismo. Literatura Brasileira

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Propomos neste estudo uma reflexão sobre a relação entre o racismo e a divisão de terras na sociedade brasileira durante o final do século XIX e início do século XX. Este período é notório pela adesão de uma parcela de intelectuais brasileiros às teorias do determinismo raciológico e eurocentrismo. Utilizamos como ponto de partida a análise do romance naturalista "Canaã" (1902), elaborado por Graça Aranha. Através desta análise, buscamos explorar temas como a emigração europeia, as estratégias de branqueamento da população adotadas no Brasil, as influências das doutrinas higienistas, bem como o preconceito racial, e de que forma todos esses elementos se relacionam com a dinâmica da posse de terra. Dentro desse contexto, a literatura naturalista brasileira emerge como uma janela para as cenas do cotidiano durante a Primeira República, revelando rotinas enraizadas de opressão social e racial. Nossa intenção se concentra em conduzir uma análise sólida, fundamentada em fontes bibliográficas e documentais, a fim de construir um embasamento robusto para uma discussão acadêmica enriquecedora. Nesse diálogo, abordamos os temas do racismo, literatura brasileira e a divisão de terras no Brasil, visando aprofundar a compreensão dessas questões multifacetadas que moldaram o passado e têm relevância inegável no presente.