O debate de Abel Barros Baptista sobre o ensaio de Machado de Assis, “NotÃcia
Atual da Literatura Brasileira. Instinto de nacionalidadeâ€, desencadeou uma reflexão acerca
dos critérios que impõe balizas na literatura, limitando-a como nacional. Em oposição ao
critério nacional desenvolvemos, neste ensaio, uma discussão sobre o exÃlio, categoria que,
segundo Jorge Luis Borges, Sérgio Buarque de Holanda, Euclides da Cunha, entre outros,
pauta o espaço latino-americano. A partir de tal constatação, lemos, neste ensaio, o exÃlio
em sua dupla possibilidade de apreensão: de um lado a leitura do teórico pós-colonialista
Edward Said (exÃlio como dialética); de outro a do filósofo contemporâneo Jean Luc-Nancy
(exÃlio como negatividade), para assim buscar compreender as diferentes acepções e usos
do termo exÃlio, e qual delas poderia fundamentar a crÃtica inoperante de Baptista.
The debate created by Abel Barros Baptista about Machado de Assis essay’s
“NotÃcia Atual da Literatura Brasileira. Instinto de nacionalidadeâ€, initiated a reflexion
concerning the criteria that impose limits to the literature, restricting it as national. In
opposition to the national criterion, we developed, in this essay, a discussion about the
exile, category that, according to Jorge Luis Borges, Sérgio Buarque de Holanda, Euclides
da Cunha, among others, guides the Latin American area. From this finding, we read, in
this essay, the exile in its double possibility of comprehension: in one side the reading by
the post-colonialist theorist Edward Said (exile as dialectic); in the other side, the reading
by the contemporary philosopher Jean Luc-Nancy (exile as negativity), then we can try to
comprehend the different meanings and uses of the term exile, and which one of them could
fundament Baptista’s inoperative review.