Esse artigo analisa os capÃtulos 50 a 55 da obra O Homem sem Qualidades, de Robert Musil. Foca a análise as observações em que Musil critica sutilmente o primado do pensamento sobre a sensibilidade e a falácia de algumas ciências em geral e da filosofia, que sempre consideram a sensibilidade como subjugada à racionalidade. Analisa também a crÃtica que Musil faz à psicologia da época que considera o sentimento de modo reducionista, reduzindo a noção de emoção a modelos restritos à pulsão, prazer e desejo.
This article analyzes the chapters from 50 until 55 in from the work in The Man without Qualities, by Robert Musil. It focuses its analysis on some observations in which Musil subtly criticizes the supremacy of thought over sensibility and the failure of some Science and Philosophy which always consider sensibility subjected to rationality. It also analyzes Musil’s criticism against the notion that early Psychology gave to sensibility, which simply put it under terms such as pleasure, driving and desire.