Ao longo dos últimos quinze anos surgiram várias propostas de reforma. Deste intenso debate, que em realidade foi iniciado com a publicação da proposta do Imposto Único em janeiro de 1990 na Folha de S. Paulo, surgiu uma clara divisão de correntes de pensamento. De um lado, a corrente ortodoxa, dos impostos declaratórios, baseada nos conceitos tradicionais de finanças públicas e de direito tributário; de outro, a proposta polêmica e "insolentemente nova" como a descreveu Roberto Campos, dos impostos não-declaratórios, representada pelo renascimento do histórico conceito do Imposto Único, que alguns crêem ser um mito no inconsciente coletivo dos economistas.