Um olhar socioetnográfico sobre a prática dos skatistas na”Trinda” (Florianópolis/SC)

Cadernos NAUI

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ISSN: 2358-2448
Editor Chefe: Alicia Norma González de Castells
Início Publicação: 01/08/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Museologia

Um olhar socioetnográfico sobre a prática dos skatistas na”Trinda” (Florianópolis/SC)

Ano: 2015 | Volume: 4 | Número: 7
Autores: Júlio Gabriel de Sá Pereira
Autor Correspondente: Júlio Gabriel de Sá Pereira | [email protected]

Palavras-chave: skate, pedaço, campo, habitus, Trinda,

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho pretende refletir sobre as relações que os skatistas constroem em um determinado espaço da cidade de Florianópolis, a saber, a pista de skate do bairro Trindade – a Trinda. Partimos de uma investigação de cunho etnográfica, com o auxílio de entrevistas semiestruturadas e observação participante, trazendo para a reflexão o discurso dos interlocutores. É abordado também, ainda que de forma introdutória, o histórico da prática do skate em Florianópolis. Para a devida complexificação do tema, segue-se a discussão sobre o campo skatista, a partir do que Pierre Bourdieu pensou sobre campo esportivo, espaço onde circulam discursos que disputam o monopólio da definição de certa prática. Apresentamos a discussão sobre a disposição do habitus, considerado produtor das práticas e de seus esquemas de percepção e julgamento dos skatistas, neste caso. A sociabilidade, entendida como aspecto que perpassa o campo skatista, é analisada segundo estudos de José Magnani e suas pesquisas sobre o meio urbano, principalmente quando trata do conceito de pedaço. Como resultado, percebeu-se a importância de estudar a prática do skate, no que se refere à participação dos atores estudados no desenvolvimento dos discursos sobre o meio urbano.