Esse artigo procura refletir sobre a disciplina de história na educação básica brasileira, tendo como referencial o conceito de história viva. Para sua constituição utilizou-se como percurso metodológico uma discussão com autores de referência para o estudo do currículo de história e para o campo da educação histórica. O ensaio apresenta o currículo de história da educação básica como uma história vivida em tempo real, como também conecta a educação histórica a um passado que permanentemente se ressignifica. Nesse sentido, a reflexão aborda os limites e as possibilidades trazidas para essa discussão pela utilização de narrativas autobiográficas emaulas de história. O texto propõe que a atribuição de sentido à experiência histórica é um requisito necessário à vida, a novas formas de aprendizagens e a novos modos de habitar o mundo.
This article seeks to reflect on the discipline of history in Brazilian basic education, having as reference the concept of living history. For its constitution, a discussion with reference authors for the study of the history curriculum and for the field of historical education was used as a methodological path. The essay presents the basic education history curriculum as a history lived inreal time, as well as connecting historical education to a past that is permanently reframed. In this sense, the reflection addresses the limits and possibilities brought to this discussion by the use of autobiographical narratives in history classes. Thetext proposes that the attribution of meaning to historical experience is a necessary requirement for life, new forms of learning and new ways of inhabiting the world.