UM TÚNEL ENTRE FÍSICA E METAFÍSICA: BEABLES SUPRA-EMPÍRICOS E VARIÁVEIS OCULTAS

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ISSN: 18085733
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Início Publicação: 30/06/2005
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

UM TÚNEL ENTRE FÍSICA E METAFÍSICA: BEABLES SUPRA-EMPÍRICOS E VARIÁVEIS OCULTAS

Ano: 2010 | Volume: 12 | Número: 6
Autores: Rodolfo Petrônio
Autor Correspondente: Rodolfo Petrônio | [email protected]

Palavras-chave: filosofia da natureza, matéria prima, ontologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A antiga perspectiva cosmológica de que a realidade é algo mais do que aspectos
puramente quantitativos pode ser explorada por meio de uma estrutura algébrica
adequada. Procuramos mostrar que uma álgebra de Weyl pode ser utilizada para
representar os aspectos supra-empíricos (metafísicos) da matéria primeira proposta
por Santo Tomás, e que o potencial quântico proposto por David Bohm contém
intrinsecamente essas propriedades supra-empíricas (super-beables). Se a proposta
estiver correta, podemos construir uma ponte epistemológica entre princípios
filosóficos inerentes à natureza e sua análise física. Nesse caso, os princípios
metafísicos desempenham de fato o papel essencial que a cosmologia antiga lhes
atribuía, além de poderem ser rastreados pelo uso de um ferramental apropriado,
mesmo que permaneçam definitivamente “ocultos” sob um ponto de vista empírico,
não o são sob uma perspectiva ontológica.



Resumo Inglês:

The ancient cosmological view that reality is more than quantitative aspects can be
explored with an adequate algebraic structure. Here we show that a Weyl algebra can
be used to represent the super-empirical (metaphysical) aspects of Saint Thomas´
prime matter and that Bohm's quantum potential intrinsically conveys these superempirical
properties (super-beables). If the proposal is correct, a means to provide an
epistemological bridge between philosophical principles inherent to nature and its
analysis by physics can be accomplished. In this case, metaphysical attributes do indeed
play an essential role ancient cosmology imparted to them, and they can be tracked
through the use of an appropriate tool, despite their being definitely “hidden variables”
from an empirical point of view, although not hidden from an ontological point of
view.