Quaisquer estudos de LÃngua Portuguesa tendem a rotulá-la como LÃngua difÃcil e complicada, cheia de regras e exceções, exercÃcios maçantes e massivos,adestrando crianças, jovens e adultos para competições sem que a resposta correta deve ser dada sem nenhuma preocupação com considerações de ordem estética ou funcional. Todos os seus usuários, seja em que nÃvel for, sentem-se sacrificados no contato tedioso com a lÃngua materna. Listas, relações de palavras,exercÃcios confusos, ordens herméticas, tudo é permitido, na crença de que os fins justificam os meios para a manipularem “corretamenteâ€.Infelizmente isso é tratado da forma mais inadequada possÃvel. O pano de fundo ainda é aquele onde o tradicional (no mau sentido), o ortodoxo, o estereotipado se constituem em modelos a serem seguidos.Pensamos que somos os donos e usuários da LÃngua e, como tais, temos de administrá-la,percebê-la de maneira atuante e crÃtica. O bem falar e o bem escrever não significam passividade.Cabe-nos, no entanto, ser agentes de um processo,proceder a uma diária celebração das situações quenos permitem fazer com que essa LÃngua esteja integrada à s nossas vidas.Não há dúvida de que os estudos