O presente artigo teve por objetivo identificar os circuitos de produção do texto “Brasil: onde racistas só se surpreendem com o racismo dos outros” e analisar a presença das diversas vozes no discurso, ou seja, o discurso polifônico estudado por Ducrot (1987). Para tanto, utilizamos como instrumento teóricometodológico aspectos da teoria Semiolinguística desenvolvida por Charaudeau (2008) e a teoria polifônica da enunciação desenvolvida por Ducrot (1987).