No Brasil, a iniciativa pela proteção ambiental se estabeleceu no período da República, após a criação do Código Florestal Brasileiro, em 1934. A Área de Proteção Ambiental (APA) do Engenho Pequeno, no município de São Gonçalo/RJ, tem aproximadamente 13 km² de Mata Atlântica e está localizada em região de alta densidade urbana. De acordo com as diretrizes nacionais de educação ambiental (EA) e gestão da biodiversidade no Brasil, a APA do Engenho Pequeno tem potencial para ter EA. O objetivo deste artigo é compreender as formas de aproveitamento do espaço pela população gonçalense, e o potencial da UC para educação ambiental com estudantes de nível fundamental e com o público em geral. Os métodos utilizados foram visitas de campo, e entrevistas semiestruturadas com funcionários da gestão local e municipal da unidade de conservação e com um morador do bairro Engenho Pequeno. Os resultados atestam a baixa visitação. Por isso, conclui-se que ainda é preciso investir na formação de parcerias, na inclusão da comunidade e na construção dialógica e participativa de programas de educação ambiental crítica na APA do Engenho Pequeno.
In Brazil, the initiative for environmental protection was established in the Republic period after the creation of the Brazilian Forest Code, in 1934. The Environmental Protection Area of Engenho Pequeno, in the municipality of São Gonçalo, in the state of Rio de Janeiro, has 13 km² of Atlantic Forest and is located in a region of high urban density. According to the national environmental education (EE) and biodiversity management guidelines in Brazil, the EPAEP has the potential to have EA. The objective is to understand the ways in which space is being used by the SG’s population, and the potential of the EPAEP for environmental education with elementary students and the general public. The methods used were field visits and semi-structured interviews with local and municipal EPAEP officials and a resident of the Engenho Pequeno neighborhood. The results attest to the low number of visits to the EPAEP. Therefore, it is concluded that it is still necessary to invest in the formation of partnerships, in the inclusion of the community and in the dialogical and participatory construction of critical environmental education programs in the Environmental Protection Area of Engenho Pequeno.