Com viés ensaístico, partindo do método hipotético indutivo, o presente artigo tem como objetivo estabelecer um paralelo entre ficção e o ordenamento jurídico pátrio, analisando com isso, a obra “Dragon Ball” criada e idealizada pelo mangaka japonês, Akira Toriyama. O mangá/anime conta a história do jovem Goku e seus amigos, na busca pelas denominadas esferas do dragão. Na obra ficcional, estes artefatos místicos, foram criados pelo Deus da Terra, chamado de Kami Sama, e quando reunidas, as sete esferas possibilitam ao seu portador um desejo que deverá ser realizado por uma entidade denominada, Shenlong. Posto isso, cabe a indagação: como tais objetos deveriam ser classificados na seara jurídica? Sendo assim, busca-se com a presente pesquisa, uma análise contextualizada das esferas do dragão junto ao ordenamento jurídico brasileiro, atribuindo a elas uma classificação, segundo à Constituição Federal e consequentemente os entraves relativos ao seu domínio, bem como as relações internacionais que poderiam surgir, a partir desta interpretação.