Entre as décadas de 1920 e 1930, o município de Nova Iguaçu teve a citricultura como motor
econômico. Em meados dos anos 1940, a região sofreu com as emancipações e loteamentos. Os setores
da indústria e comércio foram ampliados, assim como as forças políticas. Mediante essas mudanças, os
"herdeiros" da geração ruralista fundaram a Arcádia Iguassuana de Letras em agosto de 1955. A
instituição produziu um conjunto de obras, objeto deste estudo, estabelecendo a relação entre passado,
agricultura e promissão. A literatura produzida pelos árcades completou ações culturais iniciadas em
períodos anteriores. O objetivo é demonstrar como a escrita da história iguaçuana representou o
esforço pedagógico de um grupo de letrados na concretização de uma memória sobre Nova Iguaçu.