Na segunda metade do século XVIII ocorreu uma diversificação na exportação agrícola na cidade do Rio de Janeiro. Os vice-reis Marquês de Lavradio e Luís de Vasconcelos e Sousa incentivaram experiências para a produção de cordas, sacos e lonas a partir da fibra de um arbusto de nome popular chamado guaxima. A maior parte dos autores informa que a fábrica de linho guaxima não obteve êxito, de fato, esse linho não se tornou um item de exportação, mas foi fabricado para consumo local. O intuito deste artigo é dialogar com pesquisas históricas sobre o tema, rastrear a memória sobre a cordoaria em jornais do século XIX e analisar documentos dos representantes régios sobre a produção e o consumo local. Por fim, identificar o artefato utilizado, analisar as técnicas de produção e as experiências de resistência dessa corda de linho guaxima em comparação com a corda de linho cânhamo.
En la segunda mitad del siglo XVIII ocurrió una diversificación de las exportaciones agrícolas en la ciudad de Rio de Janeiro. Los virreyes Marquês de Lavradio y Luís de Vasconcelos e Sousa fomentaron experimentos en la producción de cuerdas, bolsas y lonas a partir de la fibra de un arbusto de nombre popular llamado guaxima. La mayoría de los autores informa que la fábrica de lino guaxima no tuvo éxito, de hecho, este lino no se convirtió en un producto de exportación, sino que se fabricó para el consumo local. El propósito de este artículo es dialogar con la investigación histórica sobre el tema, rastrear la memoria de la fábrica de cuerdas en los periódicos del siglo XIX y analizar documentos de representantes reales sobre la producción y el consumo local. Finalmente, identificar el artefacto utilizado, analizar las técnicas de producción y experimentos de resistencia de esta cuerda de lino de guaxima en comparación con la cuerda de lino de cáñamo.