Uma genealogia da família Nunes da Cruz: trajetórias e parentelas pelo Rio Grande do Norte e Paraíba (1823–1926)

Revista Galo

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ISSN: 2675-7400
Editor Chefe: FRANCISCO ISAAC D. DE OLIVEIRA
Início Publicação: 20/04/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

Uma genealogia da família Nunes da Cruz: trajetórias e parentelas pelo Rio Grande do Norte e Paraíba (1823–1926)

Ano: 2024 | Volume: 1 | Número: 9
Autores: arlan eloi leite da silva e osaniel nunes da cruz
Autor Correspondente: silva, arlan eloi leite da | [email protected]

Palavras-chave: genealogia, paraíba, rio grande do norte, genealogias mestiças, mestiçagem, arranjos matrimoniais, registros paroquiais, família

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

 O presente estudo se propõe a construir uma genealogia da família Nunes da Cruz pelas Freguesias do Assú, Campo Grande, Santana do Matos, Angicos, Caicó, Santa Cruz e Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, bem como pelas Freguesias de Bananeiras e Araruna, na Paraíba, entre 1823 a 1926, observando as trajetórias e parentelas dessa grande família não-branca. A pesquisa se desenvolveu com a catalogação e análise dos registros paroquiais de batismos, casamentos e óbitos disponíveis no website FamilySearch. Como suporte teórico-metodológico, fundamenta-se nas fontes paroquiais como construção de uma historiografia social por Roberto Guedes e João Fragoso (2016), no conceito de “genealogias mestiças” de Helder Macedo (2013), nas regras de parentesco por Michel Aghassian e Marc Augé (1975), no método histórico de Marina Marconi e Eva Lakatos (2010) e no método genealógico de Carlo Ginzburg (1989). O mapeamento dos principais ramos dos Nunes da Cruz evidencia os arranjos matrimoniais endogâmicos, os parentesco-alianças e as relações de compadrio, inclusive com indígenas e escravizados. E, embora não seja possível comprovar a origem em um tronco comum pela falta de muitos registros, certamente a dinâmica de mestiçagem unia esses Nunes potiguares e paraibanos.