Em 2003, foi publicado, postumamente, o livro a.s.a, Associação dos solitários anônimos, de Rosário Fusco. O autor foi apresentado como um marginal escritor esquecido. Seu livro tratava da dilaceração da consciência, dos acidentes do tempo e do caos da história. Anos antes, entre 1941 e 1945, porém, como autor de editoriais da seção “Brasil intelectual, social e artístico” da revista Cultura Política, Fusco defendia a tese de que o tempo histórico corresponderia a uma forma evolutiva passível de ser dominada pela consciência. Sua trajetória é intrigante. Em que medida as ficções de Fusco, acompanhadas das oscilações de sua trajetória, revelam uma espécie de crise da consciência historicista?
In the year of 2003, the book by Rosário Fusco a.s.a, Associação dos solitários anônimos was posthumously published. The author was presented as a bohemian forgotten writer. His book discussed the questions of the destruction of conscience, the accidents of time and the chaos on history. Year before, between 1941 and 1945, as the author of editorials on the section “Brasil intelectual, social e artístico” of Cultura Política, Fusco advocated the thesis that historical time would correspond to an evolutionary form mastered by consciousness. His life is intriguing. How his fictions, kept up with the oscillations in his trajectory, reveal some sort of crisis by the historicist consciousness?