Uma incursão ao “ponto de vista” da resistência à re-existências das comunidades remanescentes de quilombos e de apanhadores de flores e o Parque Nacional das Sempre-Vivas – Minas Gerais em relação ao “Estado”.

ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste

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ISSN: 2358-5587
Editor Chefe: Marcos Aurélio da Silva
Início Publicação: 01/01/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia

Uma incursão ao “ponto de vista” da resistência à re-existências das comunidades remanescentes de quilombos e de apanhadores de flores e o Parque Nacional das Sempre-Vivas – Minas Gerais em relação ao “Estado”.

Ano: 2016 | Volume: 3 | Número: 6
Autores: Fernanda Fernandes Magalhães, Maria Tereza Rocha, Fábio Cabral Jota
Autor Correspondente: Fernanda Fernandes Magalhães | [email protected]

Palavras-chave: Comunidades Tradicionais, Apanhadores de flores sempre vivas, “Estado”, Unidades de Conservação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo aqui apresentado é uma etnografia do conflito tomado pelo ponto de vista das comunidades tradicionais dos apanhadores de flores Sempre-vivas em relação ao ponto de vista hegemônico e criminalizador do “Estado”.  Ao assumir o ponto de vista epistemológico do ambientalismo conservacionista, na criação da Unidade de Conservação de Proteção Integral, como o Parque Nacional das Sempre-vivas, sobrepõem se territórios e criminalizam o(s) modo(s) de viver e de ser dessas comunidades. Propõem-se aqui analisar e discutir situações que envolvem o desrespeito a direitos constitucionais das comunidades tradicionais, no caso remanescente de quilombos e comunidades extrativistas (apanhadores de flores sempre vivas), em favor do empreendimento ambiental.



Resumo Inglês:

The article presented here is an ethnography of the conflict taken from the point of view of the traditional communities of Evergreen flower-pickers in relation to the hegemonic and criminalizing point of view of the "State". By assuming the epistemological point of view of conservationist environmentalism, in the creation of the Integral Protection Conservation Unit, such as the National Park of the Evergreens, overlap territories and criminalize the way (s) of living and being of these communities . It is proposed here to analyze and discuss situations that involve disrespect for the constitutional rights of traditional communities, in the remaining case of quilombos and extractive communities (always alive flower collectors), in favor of the environmental enterprise.



Resumo Espanhol:

El artículo presentado aquí es una etnografía del conflicto tomada desde el punto de vista de las comunidades tradicionales de recolectores de flores Evergreen en relación con el punto de vista hegemónico y criminalizador del "Estado". Al asumir el punto de vista epistemológico del ecologismo conservacionista, en la creación de la Unidad de Protección Integral para la Conservación, como el Parque Nacional de Árboles de hoja perenne, se superponen territorios y se criminalizan las formas de vivir y ser de estas comunidades . Aquí se propone analizar y discutir situaciones que implican una falta de respeto a los derechos constitucionales de las comunidades tradicionales, en el caso restante de quilombos y comunidades extractivas (siempre recolectores de flores vivos), a favor de la empresa ambiental.



Resumo Francês:

L'article présenté ici est une ethnographie du conflit prise du point de vue des communautés traditionnelles de cueilleurs de fleurs à feuilles persistantes par rapport au point de vue hégémonique et criminalisant de l '«État». En adoptant le point de vue épistémologique de l'environnementalisme conservationniste, dans la création de l'Unité de conservation de la protection intégrale, comme le parc national des arbres à feuilles persistantes, les territoires se chevauchent et criminalisent les modes de vie et d'être de ces communautés . Il est proposé ici d'analyser et de discuter des situations qui ne respectent pas les droits constitutionnels des communautés traditionnelles, dans le cas restant des quilombos et des communautés extractives (toujours des collecteurs de fleurs vivants), en faveur de l'entreprise environnementale.