Uma réplica a Iris Young

Revista Brasileira De Ciência Política

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ISSN: 1033352
Editor Chefe: Luis Felipe Miguel e Flávia Biroli
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciência política

Uma réplica a Iris Young

Ano: 2009 | Volume: 0 | Número: 2

Palavras-chave: Iris Marion Young, diferença, distribuição, reconhecimento, transformação, afirmação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto é uma resposta às críticas da filósofa política estadunidense Íris Marion Young à presença de uma dicotomia entre distribuição e reconhecimento na proposta de Nancy Fraser. Neste texto, Fraser sustenta que as divisões e oposições entre aspectos econômicos e culturais são produto do capitalismo e estão presentes nas divisões existentes entre os teóricos da nova esquerda americana. Sua posição é, portanto, a de questionar essas oposições, mostrando a permeabilidade entre o econômico e o cultural a partir do que chama de dualismo perspectivo. Defende que não é necessário escolher entre políticas identitárias e de classe. O texto repõe, ainda, críticas presentes em outros textos da autora que situam a posição de Íris Marion Young no campo das teorias do reconhecimento e da diferença, levando a uma posição que Fraser entende como afirmativa e não transformadora.



Resumo Inglês:

The article is a reply to the criticisms of the American political philosopher Iris Marion Young concerning the presence, in Nancy Fraser’s proposal, of a dichotomy between distribution and recognition. In this text, Nancy Fraser sustains that the divisions and oppositions between economic and cultural aspects are a product of capitalism, and are present in the divisions that exist between the theorists of the American new left. Her position is, then, that of questioning these oppositions, showing the permeability among the economic and the cultural from what she calls a perspective dualism. She argues that it is not necessary to choose between identity and class politics. The article also reaffirms Fraser’s criticisms, present in other of her texts, situating Young’s approach in the field of the theories of recognition and difference, conducing to what she considers to be an affirmative, and not transformative, position.