O trabalho aborda o cenário da transição de paradigmas de produção, do modelo taylorista-fordista ao chamda padrão flexÃvel de produção, enfatizando, por sua vez o deslocamento da formação do perfil profissional baseado nas qualificações para o modelo da competência, em meados da década de 1980. Os pontos centrais do modelo da competência são: a tomada de iniciativa e de responsabilidade do indivÃduo; a inteligência prática das relações, intermidiada, pelos concimentos; e a faculdade de mobilizar redes de atores em torno de situações, assumir co-responsabilidade e partilhar vivências. No contexto de propositura desta "nova lógica de competência", não só o sujeito é alçado ao primeiro plano do processo de trabalho, mas, especialmente, os enfoques propostos são distintos daqueles ditos neoliberais. Ao contrário, o perfil de trabalhador deve estar pautado sobre a autonomia, a iniciativa, a potênci de agir do indivÃduo e no "campo de responsabilidade". Sendo assim, apresenta-se um conceito de cidadania e um entendimento de democracia à luz do referencial gramsciano, que poderiam ser os nortes de uma polÃtica educacional emancipadora e inovadora, à medida que pudesse formar o sujeito histórico real, consiciente de si e de sua responsabilidade pela transformação da concretude real através da práxis.