A intertextualidade representa um fenômeno estético-literário que ocorre
com assiduidade em toda a Literatura Moderna desde o Renascimento,
movimento intertextual por definição. O presente artigo pretende investigar como
as produções literárias do escritor e ensaÃsta argentino Jorge LuÃs Borges e do
romancista e semiólogo italiano Umberto Eco tecem, no século XX, teorias a
respeito deste fenômeno, notadamente através da metáfora dos espelhos.
The intertextuality represents an esthetic and literary phenomenon which
happens with frequency in the whole Modern Literature since Renaissance,
movement intertextual by definition. The present article intends to investigate how
the literary productions of Argentinean writer and essayst Jorge LuÃs Borges and
of Italian novelist and semiologist Umberto Eco compose, in the 20th century,
theories about this phenomenon, mainly through the metaphor of the mirrors.