Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o comportamento da vegetação espontânea em condições de
canteiro, submetida a diferentes coberturas do solo e lâminas de irrigação. Foram utilizados como cobertura do solo
resÃduos vegetais de gliricÃdia (Gliricidia sepium), feijão-guandu (Cajanus cajan), capim-cameroon (Pennisetum
purpureum), bambu (Bambusa vulgaris “vitataâ€), além do canteiro sem cobertura. As lâminas irrigadas foram
caracterizadas como T5, T4, T3, T2 e T1, correspondendo a aproximadamente 117, 100, 72, 59 e 38% da
evapotranspiração de referência (ETo). Foram realizadas amostragens aos 26, 64, 92, 124 e 152 dias após disposição
dos resÃduos vegetais. As principais espécies identificadas foram Cyperus rotundus, Commelina benghalensis, Digitaria
horizontalis, Panicum maximum e brotações de culturas antecessoras. Os resÃduos vegetais propiciaram nÃveis de
umidade gravimétrica no solo nas camadas de 0,10 e 0,20m em média 2% acima do solo exposto. A partir de 92
dias a cobertura morta com resÃduos vegetais de leguminosas apresentou nÃveis de umidade no solo inferiores ao
verificado para os resÃduos de gramÃneas. Todas as coberturas mortas estudadas reduziram o número total de plantas
espontâneas emergidas, porém as frequências relativas e as densidades relativas foram semelhantes entre si. Cyperus
rotundus apresentou em todos os tratamentos frequência relativa acima de 50% e densidade relativa acima de 70%,
sendo que os resÃduos de leguminosas apresentaram maiores densidades populacionais e massa seca. As lâminas
de irrigação não influenciaram nas frequências relativas, densidades relativas e na massa seca das plantas espontâneas,
com exceção de Cyperus rotundus, tanto no tempo quanto nas diferentes coberturas com resÃduos vegetais.