Unidade cosmopolítica: o destino final da espécie humana

Kant e-prints

Endereço:
Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE), Rua Sérgio Buarque de Holanda, Nº 251 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083-859
Site: https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/index
Telefone: (19) 3521-6520
ISSN: 1677-163X
Editor Chefe: Daniel Omar Perez
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Unidade cosmopolítica: o destino final da espécie humana

Ano: 2013 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: R. Louden
Autor Correspondente: R. Louden | [email protected]

Palavras-chave: unidade cosmopolita, humanidade, natureza, predisposição, biologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo objetiva examinar as asserções da predisposição da humanidade à “unidade cosmopolita”, nas diversas anotações sobre antropologia de Kant, que foram a base da elaboração da obra Antropologia de um ponto de vista pragmático. Assim, o autor apresenta um panorama histórico dessas asserções, as quais, ora como um propósito da natureza na medida em que é um fim da espécie humana, ora como um fim do gênero humano, uma vez que exige o exercício da liberdade. Por fim, esta unidade cosmopolita, que “a natureza tem como seu objetivo mais elevado”, é “a matriz na qual todas as Anlagenoriginais da espécie humana serão desenvolvidas” (IaG, AA 08: 28; cf. 22). Isso também é algo que estamos biologicamente predispostos a realizar, mas, tal realização dependerá das escolhas que nós e nossos descendentes faremos. Assim, afirmar a existência de uma determinação biológica da espécie humana não significa reduzir o seu comportamento a uma grandeza meramente explicável pelas leis da biologia.



Resumo Inglês:

This article aims at examining the assertions of the predisposition of mankind towards the "cosmopolitan unit" across the various annotations about Kant’s anthropology which are considered to be the basis of Kant's Anthropology from a pragmatic point of view. Thus, the author shows an historic panorama of these assertions, which, whether as a purpose of the nature, considering it to an end to the human species, or instead, as an end to the human genre, since it demands the exercise of freedom. Lastly, this cosmopolitan unit which corresponds to "nature's most prized objective", becomes “the matrix in which all of the Anlagenoriginals of the human species are to be developed (IaG, AA 08: 28; cf. 22). This is also something that we are biologically set to accomplish. However, this endeavour will depend on our choices and also those of ours descendants. Hence, affirming the existence of a biological determination of the human species does not imply reducing its behavior to a phenomena which can be merely explain by the laws of biology.