Unidade e objetividade entre a Dedução transcendental e as Analogias da experiência

Kant e-prints

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Editor Chefe: Daniel Omar Perez
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Unidade e objetividade entre a Dedução transcendental e as Analogias da experiência

Ano: 2017 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: A. R. F. Perez
Autor Correspondente: A. R. F. Perez | [email protected]

Palavras-chave: ligação, objeto, objetividade, representação, síntese, unidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pretendoapresentar uma interpretação segundo a qual os objetos sensíveis devem ser “construídos”para que sejam representados enquanto objetos. Procura-se,à luz da Dedução Transcendental e das Analogias da Experiência, identificarquais são as condições necessárias para oestabelecimento deuma relação representacional objetiva.A noção fundamental para estahipótese de leitura é a de unidade. Assim, busca-se evidenciarque nenhum item isolado de certa“classe”de representações pode ser dito objetivo. O que significa que nem a ligação nem os termos ligados preexistem à produção da unidade da própria ligação, de modo que objetividade somente podeatribuir-sea representações ligadas. Partindo da unidade da síntesee reconduzindo-a àunidade da apercepção,procurarei mostrar que uma percepção objetiva só pode ser discriminada como tal se, primeiro, for constituída pré-proposicionalmente como parte de um todo para que possaser atribuída a um objeto ou evento singular.



Resumo Inglês:

I intend to present an interpretation according to whichthe sensible objects must be “constructed”in order for them to be represented as objects. In this way, I shall attempt in the light of both the Transcendental Deduction and the Analogies of Experience to identify which are the necessary conditionsas to establish an objective representational relation. The fundamental notion for this hypothesis is that of unity. Therefore, I‟ll try to show that no isolated item from a certain “class” of representations can be said to be objective. That means that neitherthe binding nor the terms bound therein preexist the unity of the binding act, which is to say that objectivityshould only be attributed to bound representations. Beginning from the unity of synthesis and attempting to lead it back to the unity of apperception, my aim is to point out that an isolated perception can be identified as such only if it is first constituted in a pre-propositional manner as part of a whole, so that it can attributed to an object or to a singular event.