As últimas décadas têm sido marcadas por mudanças significativas provocadas pelos avanços cientÃficos, por novas tecnologias, inovações organizacionais e por novos fatos sociais que exigem a reestruturação de instituições e o redimensionamento nas relações sociais e comportamentais. Vive-se num mundo que muda e em aceleração de mudança. As caracterÃsticas de apenas uma dessas mudanças – a transição demográfica: o mundo envelhece – coloca com um de seus grandes desafios as questões advindas do envelhecimento da população. As conseqüências desse fenômeno se refletem nas esferas polÃtica, educacional, social, econômica e também nas relações humanas. Nesse contexto a educação tem papel fundamental por ser um instrumento de formação e desenvolvimento dos indivÃduos que serão responsáveis pela criação das bases para um envelhecimento humano sustentável social e econômicamente. Em especial, a Educação Superior tem a responsabilidade de formar recursos humanos e de desenvolver estudos e pesquisas nas diversas áreas do conhecimento. Essa realidade impõe desafios que incluem tanto o papel do Estado quanto da sociedade no sentido de promover as condições para um envelhecimento humano com qualidade e inserção social. As instituições de ensino superior - IES desempenham papel de fundamental importância na definição de como será o futuro brasileiro
no que se refere à velhice. Cientes desse compromisso e comungando preocupações e objetivos, na década de 80 deu-se um boom, que se intensificou na década de 1990, com a implantação das Universidades Abertas a Terceira Idade - UNATIS. Atualmente as Unatis desenvolvem ações de ensino, pesquisa e extensão, atividades fins de toda Instituição de Ensino Superior buscando o atendimento direto ao idoso visando qualidade de vida, inserção social, prevenção e manutenção da autonomia através de atividades de extensão. Capacitando recursos humanos para atuarem, com qualidade e competência, no trabalho com idosos, e realizando pesquisas para qualificar suas ofertas, prospectar novas clientelas, detectar novas demandas sociais e subsidiar polÃticas públicas.