Objetivo: avaliar o uso de práticas integrativas e complementares e associar com a qualidade de vida de estudantes de enfermagem. Métodos: estudo transversal, realizado com acadêmicos de enfermagem. Utilizou-se um questionário sociodemográfico/clínico-terapêutico e o WHOQOL-Bref para avaliar a qualidade de vida. Os dados foram examinados por meio de estatísticas descritivas, empregando-se o Teste de Levene para Igualdade de Variâncias e o Teste t de Student para averiguar a diferença das médias dos domínios de qualidade de vida entre os grupos. Resultados: participaram 73 estudantes; destes, os que realizavam alguma prática integrativa e complementar notaram melhorias com o uso e recomendariam a outras pessoas. As terapias mais utilizadas foram homeopatia, florais, meditação, yoga, musicoterapia e reiki. Quanto à qualidade de vida, na comparação entre os grupos, os estudantes que utilizam alguma prática integrativa apresentaram melhores médias para todos os domínios do que os que não utilizavam. Conclusão: poucos acadêmicos conheciam e usavam práticas integrativas e complementares e a qualidade de vida daqueles que utilizavam as práticas foi melhor, se comparados com aqueles que não as usavam. Contribuições para a prática: os resultados podem oferecer subsídios para o fortalecimento dos benefícios do uso das práticas integrativas nesse cenário acadêmico.
Objective: to evaluate the use of integrative and complemen-tary practices and their association with the quality of life of nursing students. Methods: a cross-sectional study conducted with nursing students. A sociodemographic/clinical-thera-peutic questionnaire and the WHOQOL-Bref instrument were used. The data were analyzed using descriptive statistics, with Levene’s Test used to assess the Equality of Variances and the Student’s t-test applied to compare the mean scores of the qua-lity of life domains between the groups. Results: 73 students participated; among them, those who engaged in integrative and complementary practices reported improvements from their use and expressed a willingness to recommend them to others. The most used therapies were homeopathy, flower es-sence therapy, meditation, yoga, music therapy, and reiki. Re-garding quality of life, when comparing the groups, students who engaged in integrative practices had higher mean scores in all domains compared to those who did not. Conclusion: few undergraduate students were familiar with and made use of integrative and complementary practices, and the quality of life of those who engaged in these practices was better com-pared to those who did not. Contributions to practice: the results may provide insights for strengthening the benefits of using integrative practices in this academic contexto.
