Este estudo foi conduzido com a finalidade de avaliar o uso da gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) logo após a ovulação de éguas com o objetivo avaliar a formação do corpo lúteo e produção de progesterona. Utilizou-se 50 éguas durante 2 estações de monta 2011/2012 e 2012/2013. Com auxÃlio da ultrassonografia as éguas foram monitoradas as caracterÃsticas dos órgãos genitais durante o estro até o dia da ovulação (D0) e no diestro em D2, D4 e D8. O experimento foi dividido em 2 tratamentos: Tratamento I (n=25) – éguas com ovulação natural e tratamento II (n=25) – éguas com ovulação induzida. Verificada a ovulação, os tratamentos foram sub divididas em 5 grupos de 5 animais, obedecendo a administração do fármaco estudado (eCG), sendo GI: controle; GII: 250 UI eCG no DO; GIII: 250 UI eCG no DO + 250 UI eCG no D2; GIV: 500 UI no Do; e GV: 500 UI eCG no D0 + 500 UI no D2. Para a avaliação do efeito dose resposta do fármaco e influência do eCG sob a glândula luteÃnica, foram coletados os dados: tônus uterino, ecogenicidade e tamanho do corpo lúteo (CL) e concentração de progesterona. Na análise estatÃstica somente quando comparando o GV entre os dois tratamentos há diferença estatÃstica para o D8 na concentração de progesterona. Portanto o uso da eCG no momento da ovulação, não produziu efeito significativo esperado, mas este trabalho inicial abre portas para novas investigações a respeito desta biomolécula, e que venha contribuir na biotecnologia reprodutiva eqüina.