O presente trabalho teve como objetivo avaliar a hipótese de que os camarões Macrobrachium amazonicum aceitam alimentação em bandejas. Seis viveiros foram estocados com 10 juvenis II (1,2 ± 0,7 g) por m2 em 14/02/2003. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 2 tratamentos (método convencional e alimentação em bandejas) e três repetições. As médias do peso dos camarões, sobrevivência, produtividade e das variáveis fÃsicas e quÃmicas da água foram comparadas entre os tratamentos por meio do teste “t†de Student. O peso médio, a sobrevivência e a produtividade foram, respectivamente, 7,2±0,3 g, 46,8±7,8% e 335±45 kg/ha no tratamento com bandejas e 6,8±0,1 g, 85,8±5,2% e 586±42 kg/ha no tratamento a lanço. A sobrevivência e a produtividade diferiram significativamente entre os tratamentos (p<0,05), enquanto que o peso médio não diferiu. Possivelmente, devido ao comportamento territorial e agressivo, a espécie Macrobrachium amazonicum necessita de maior número de bandejas por área.
The aim of this experiment was to evaluate the hypothesis that the M. amazonicum prawns accept feeding in trays. Six ponds were stocked with 10 juveniles II (1.2 + 0.7 g) per m2 in 02/14/2003. An entirely randomized experimental design with 2 treatments (feeding in trays or feeding to the throw) and 3 replicates was used. Prawn average weight, survival, productivity, and physical and chemical variables of the water were compared between treatments using “t†test of Student. Average weight, survival and productivity were, respectively, 7.2 ± 0.3 g, 46.8 ± 7.8% and 335 ± 45 kg/ha in feeding tray treatment and 6.8 ± 0.1 g, 85.8 ± 5.2% and 586 ± 42 kg/ha in feed to the throw treatment. Survival and productivity differed significantly (p<0.5), while that average weight didn’t differ significantly. M. amazonicum needs to use further number of trays per area, possibly due to territorial and aggressive behavior.