Uso do Sensoriamento Remoto na Detecção de Mudança na Microrregião de Montes Claros/MG

Revista Brasileira de Geografia Física

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Início Publicação: 30/04/2008
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Uso do Sensoriamento Remoto na Detecção de Mudança na Microrregião de Montes Claros/MG

Ano: 2014 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: C. V. M. Nery, A. A. Moreira, F. H. S. Fernandes, R. P. Almeida
Autor Correspondente: C. V. M. Nery | [email protected]

Palavras-chave: Análise por Componente Principal, EVI, Matriz de Tabulação Cruzada.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O monitoramento das mudanças ambientais vem ganhando mais atenção mediante as pressões do desenvolvimento sustentável em bases ecologicamente corretas, visando o manejo dos ecossistemas e o envolvimento das comunidades inseridas. Neste contexto, a aplicação de técnicas de sensoriamento remoto vem sendo bastante utilizadas para a avaliação das alterações ocorridas sobre a superfície terrestre, em virtude do baixo custo e rapidez dos resultados. O objetivo deste trabalho é a detecção de mudanças na microrregião de Montes Claros entre os anos de 2007 e 2012. A metodologia consistiu na técnica de ACP, utilizando 12 cenas anuais do índice EVI do sensor Modis. Realizou-se o fatiamento da CP2 e a classificação das imagens do ano de 2007 e 2012 por meio do algoritmo SVM. Posteriormente obteve-se uma matriz de tabulação cruzada, onde foi realizada a análise das mudanças ocorridas na área de estudo. Os resultados mostraram que as áreas de degradação 2 apontada pela ACP se concentram principalmente no municípios de Juramento, Francisco Sá, Glaucilância, Montes Claros e Claro dos Poções. Ainda foi possível verificar que a classe pastagem apresentou um aumento perceptível durante o período analisado e em contrapartida a vegetação apresentou uma redução de área. Quanto aos ganhos e perdas foi possível verificar que a maior perda de área ocorreu na classe correspondente à vegetação com 5.471,85 Km2, sendo perdidos 91,87% (5.027,15 Km2) para áreas de pastagens, 5,36% (293,39 Km2). Quanto aos resultados da acurácia dos mapeamentos elaborados, estes se mostraram qualificados para realização de análises ambientais.