Estudos atuais descrevem que em 2025 um total de 322 milhões de indivíduos serão diagnosticados com disfunção erétil. Visto ainda que a abordagem medicamentosa com inibidores das fosfodiesterases se considere eficaz, de fato, deveria permitir a reversão das alterações patológicas encontradas na origem desta disfunção, visando uma melhora na atividade sexual espontânea. Desta forma terapia extracorpórea por ondas de choque tem vindo a desenvolver-se com o intuito de restaurar as alterações e talvez curar esta patologia de modo. O objetivo desse estudo foi avaliar e descrever a utilização da terapia extracorpórea por ondas no tratamento dos pacientes com disfunção erétil\ impotência sexual, seja ela associada com outras abordagens ou isolada. O presente estudo trata-se de um estudo de natureza bibliográfica específica e exploratória, descritivo com abordagem qualitativa, realizada nos meses de abril e junho do corrente de 2020 nas bases de dados SCIELO, LILACS e Google Acadêmico. Foram empregues os descritores: Disfunção Erétil; Tratamento por Ondas de Choque Extracorpóreas; Disfunções Sexuais Fisiológicas os mesmos foram combinados utilizando-se o operador booleano AND, sem restrição linguística na janela de tempo de 2015 a 2020. Os escritos foram examinados detalhadamente na integra para que pudéssemos obter conhecimentos e referencias consistente, no que diz respeito ao tema. Para realização do estudo identificou-se 78 artigos e após avaliação e leitura e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão quatro artigos foram compatíveis com o estudo. Estudos clínicos demonstram que terapia extracorpórea por ondas de choque trás melhorias na função hemodinâmica peniana bem como reversão de certas alterações patológicas. Visando um melhor atendimento, os protocolos da terapia extracorpórea por ondas de choque foram criados para utilização peniana que consiste de 2 sessões semanais por 3 semanas, 3 semanas de descanso seguido de mais 2 sessões semanais por mais 3 semanas. Cada sessão podendo durar em média 20 minutos e se utiliza um aparelho especificamente criado para utilização na região do pênis. Estudos clínicos iniciais demonstram uma melhora significativa de cerca de 75% dos pacientes submetidos quando comparados com um grupo controle, não sendo demonstrado ocorrência de nenhum efeito adverso significativo. Conclui-se que a terapia por ondas de choque tem-se revelado uma técnica promissora no tratamento das disfunções eréteis, podendo levar à reversão de certos mecanismos envolvidos na génese desta patologia, todavia há ainda necessidade de estudos que ajudem a avaliar mais profunda e globalmente os resultados, métodos e grupos que mais beneficiam da aplicação deste tratamento e estudos quem ampliem o entendimento da área.