Utilização das técnicas de imuno-histoquímica e reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico, na avaliação de fatores prognósticos e no direcionamento do tratamento do câncer de pulmão

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Utilização das técnicas de imuno-histoquímica e reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico, na avaliação de fatores prognósticos e no direcionamento do tratamento do câncer de pulmão

Ano: 2021 | Volume: 61 | Número: 1
Autores: Carlos Eduardo Lopes Soares, Pâmela Maria Martins da Silva Xavier, Ana Cláudia da Silva Mendes de Oliveira, Gunter Gerson
Autor Correspondente: Carlos Eduardo Lopes Soares | [email protected]

Palavras-chave: Neoplasias Pulmonares, Imuno-histoquímica, Reação em cadeia da polimerase

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: O câncer de pulmão é uma neoplasia de alta incidência e mortalidade. A identificação da imunoexpressão de PD-L1 tem possibilitado novos tratamentos com anticorpos monoclonais e a técnica de PCR para pesquisa de alterações do fator de crescimento epidérmico (EGFR) permite indicar o tratamento com inibidores de tirosina quinase. Objetivo: avaliar o perfil imuno-histoquímico e as alterações do EGFR em uma série de amostras de neoplasia pulmonar. Metodologia: Estudo observacional retrospectivo de uma série de 29 amostras de neoplasia pulmonar do serviço de biópsia do departamento de patologia da Universidade Federal do Ceará, entre agosto de 2016 e março de 2020. Resultados: Houve maior prevalência em mulheres (66%), com idade média de 66 anos. Tumores primários representaram a maioria dos casos (86%). O tipo histológico predominante foi o adenocarcinoma (38%), seguido do carcinoma de células escamosas (17%), carcinoides (17%), metástase (14%) e outros tumores (14%). Entre os adenocarcinomas, o subtipo acinar foi mais frequente (45%). Entre os tumores secundários, metade eram metástase de neoplasia hepática. Expressão de PDL-1 e alteração de EGFR foram avaliadas em 16 casos, sendo observado em 12% e 25% dos casos, respectivamente. Conclusão: Este estudo não mostrou relação entre os casos que apresentaram imunoexpressão de PDL-1 e alterações de EGFR.