UTILIZAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR HIDROLISADA COMO PRINCIPAL FONTE DE VOLUMOSO NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS MESTIÇAS GIR X HOLANDES1

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ISSN: 2175-1463
Editor Chefe: Vera Mariza Chaud de Paula
Início Publicação: 30/04/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Medicina Veterinária

UTILIZAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR HIDROLISADA COMO PRINCIPAL FONTE DE VOLUMOSO NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS MESTIÇAS GIR X HOLANDES1

Ano: 2009 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Ana Carolina do Nascimento Alves, Jane Maria Bertocco Ezequiel, Maria Lucia Pereira Lima
Autor Correspondente: Ana Carolina do Nascimento Alves | [email protected]

Palavras-chave: Cálcio. Cana-de-açúcar. Fósforo. Hidrólise. Magnésio. Fecal. Perfil sérico.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A cana-de-açúcar possui valor nutritivo praticamente constante por período de tempo
relativamente prolongado, garantindo índice de produção satisfatório, sendo um excelente recurso
forrageiro. Porem deve-se considerar seu elevado conteúdo de parede celular, elevado teor de fibra em
detergente ácido e reduzidos conteúdos de proteína bruta, levando a baixa digestibilidade da matéria seca,
resultando em baixos níveis de consumo voluntário. Nesse contexto, o sistema de hidrólise alcalina
utilizando-se hidróxido de cálcio tem apresentado boa eficiência técnica sobre melhoras na
digestibilidade, porem a utilização de cal tem levando questões a respeito de elevados teores de cálcio na
dieta de vacas em lactação, o que poderia ocasionar doenças metabólicas e perdas em produtividade. Este
trabalho teve por objetivo estudar o efeito da hidrolise da cana-de-açúcar com hidróxido de cálcio em
dietas para vacas em lactação, sobre parâmetros fisiológicos e metabólicos de níveis de cálcio, fósforo,
magnésio no sangue e fezes. O trabalho foi conduzido no Instituto de Zootecnia - Agencia Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios, em Ribeirão Preto, utilizando-se 24 vacas da raça mestiças Gir X
Holandês, com produção de leite ao redor de 17 kg d-1
. As dietas foram formuladas através do programa
NRC (2001). O período experimental teve duração de 84 dias, compostos de quatro sub-períodos de 28
dias, sendo os 21 primeiros dias para adaptação dos animais às dietas e os últimos 4 para coleta de dados
segundo recomendações de Pimentel Gomes (1990). Os animais foram distribuídos em um delineamento
inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos e seis repetições, totalizando 24 unidades
experimentais.