Existem diversos estudos que apontam as contribuições do brincar para o desenvolvimento infantil.
O termo brincar remete à brincadeira livre e espontânea que produz um espaço lúdico em que a
criança se expressa, imagina, cria, constrói e desconstrói, elabora pensamentos e se relaciona. Em
contrapartida, atualmente existe uma crescente oferta de brinquedos eletrônicos que se fazem cada
vez mais presentes no cotidiano de crianças pequenas, privando-as da ludicidade e da criatividade.
Como alternativa a essa crescente tendência, existem propostas que incorporam materiais não
estruturados à didática da sala de aula. Este artigo tem por objetivo compreender a relevância do
uso de materiais não estruturados no contexto da Educação Infantil e como esses materiais são
explorados por crianças pequenas.