A Utilização De Metodologia Grupal Em Pesquisa-ação Participativa Com Travestis E Transexuais

Revista Psicologia em Pesquisa

Endereço:
Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Psicologia – ICH Campus Universitário – Bairro Martelos
JUIZ DE FORA / MG
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Site: http://psicologiaempesquisa.ufjf.emnuvens.com.br/psicologiaempesquisa
Telefone: (32) 2102-3103
ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

A Utilização De Metodologia Grupal Em Pesquisa-ação Participativa Com Travestis E Transexuais

Ano: 2018 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: J. Perucchi, B.C. Brandão, B.G. Mattozo, L.S. Zampiêr & H.S.B Carvalho
Autor Correspondente: J. Perucchi | [email protected]

Palavras-chave: pesquisa-ação participativa, psicologia comunitária, gênero, metodologia participativa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em um trabalho de extensão universitária em psicologia comunitária, desenvolvemos um grupo de apoio para pessoas travestis e transexuais. Nos ancoramos nas teorias feministas pós-estruturalistas, na pesquisa ação-participativa e no comprometimento político da psicologia com as populações marginais. Descrevemos o uso de uma metodologia participativa como estratégia de promoção da autonomia dos sujeitos, possibilitando enfrentamento de vulnerabilidades. Essa metodologia foca na construção coletiva da demanda a ser trabalhada de acordo com os participantes. Utilizamos a análise do discurso de Foucault como ferramenta analítica. Constatamos que investir na linguagem, nos espaços de falas silenciadas e nas articulações para minimizar os efeitos de desigualdade produzidos pelo contexto mostram-se importantes no fomento da autonomia e da ação dos sujeitos nas estratégias de transformação social.



Resumo Inglês:

We developed in the university extension work at field of community psychology a support group for travestis and transsexual people. We are anchored in post-structuralist feminist theories, in participatory action research, and in the political commitment of psychology to marginalized populations. We describe the use of a participatory methodology such as a strategy of promotion the subject’s autonomy, allowing resistance in situations of vulnerability. This methodology focus in collective construction of the demand to be worked according participants. We realize that investing in language, silenced discourse spaces and in articulations to minimize the effects of inequality produced by the context are shown as important in the promotion of autonomy and protagonism of the community in the strategies of social transformation.