Fênix

Endereço:
Avenida João Naves de Ávila 2121 - Bloco H - Santa Mônica
Uberlândia / MG
38400-902
Site: http://revistafenix.pro.br
Telefone: (34) 3239-4130
ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

A UTOPIA E A SOBORNOST EM O SONHO DE UM HOMEM RIDÍCULO DE FIÓDOR M. DOSTOIÉVSKI

Ano: 2013 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Angela Nucci
Autor Correspondente: Angela Nucci | [email protected]

Palavras-chave: Dostoiévski, Fiódor Mikhailovitch – Utopia – Misticismo russo – Sobornost.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

F. M. Dostoiévski não se tornou célebre apenas por seus romances, mas foi um dos mais importantes jornalistas de sua época. Além de atuar nos jornais Tempo e Época, trabalhou como editorchefe do periódico Cidadão quando passou a escrever uma coluna intitulada Diário de um escritor. Foi esta produção que impulsionou a criação de um jornal homônimo, publicado entre 1876 e 1881. Esta produção reforça a percepção de um ideário político inserido em seus romances e contos, mostrando como mesmo sob o disfarce da ficção, a literatura russa constituiu um campo de debate de diversas questões frente à censura do governo. Estes dados anunciam elementos utópicos em O Sonho de um homem ridículo – Narrativa fantástica, publicado em 1877, no Diário de um escritor, seja pela crítica do autor a determinadas correntes filosóficas do séc. XIX seja pela constituição de um projeto humanista segundo um modelo filosófico-religioso que iria inspirar toda uma safra de pensadores dentro e fora da Rússia.



Resumo Inglês:

F. M. Dostoyevsky did not become famous just for his novels, but was one of the most important journalists of his time. Besides acting in the newspapers Time and Epoch, he worked as chief editor of the journal Citizen when he started to write a column entitled Diary of a writer. It was this production that spurred the creation of an eponymous newspaper, published between 1876 and 1881. This production reinforces the perception of a political ideology embedded in his novels and stories, showing how even under the guise of fiction, Russian literature was a field for discussion of various issues facing the government censorship. These data announced utopian elements in The Dream of a ridiculous man – Fantastic narrative, published in 1877, in Diary of a writer, is the author’s criticism for certain philosophical currents of the nineteenth century, either by setting up a claim to the humanist project in a religious-philosophical model that will inspire a whole crop of thinkers, both in and outside Russia.