Propõe-se um exercÃcio de cibercrÃtica teológica, ou seja, uma análise crÃtica das tendências pós-humanas inerentes à cibercultura. Partindo do pressuposto de que a cibercultura é atualmente a cultura dominante e de que muitos dos seus elementos possuem caraterÃsticas gnósticas, são estudadas algumas das suas teorizações mais radicais, em que esse gnosticismo se manifesta de modo mais evidente. Ao desafio do pós-humanismo inerente a certas utopias da cibercultura é contraposta a noção judaico-cristã de pessoa, como base de uma antropologia anti-gnóstica.