As vísceras do discurso em A vida secreta das palavras

Revista Rascunhos Culturais

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Editor Chefe: Geovana Quinalha de Oliveira
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

As vísceras do discurso em A vida secreta das palavras

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Flávio Adriano Nantes Nunes, Luciana Rossi Lopes
Autor Correspondente: Geovana Quinalha de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: memória, esquecimento, monumento de pedra, perdão, guerra.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo visa uma análise da narrativa cinematográfica A vida secreta das palavras (2005), de Isabel Coixet, associada aos conceitos de memória, monumento de pedra, esquecimento, perdão e delicadeza,
eventos em efervescência e urgência de discussão na contemporaneidade.O filme narra a história de Hanna (Sarah Polley), uma sobrevivente da guerra dos Bálcãs, que vive isolada em seu mundo paralelo/interior, até que o acaso coloca-a em contado com Josef (Tim Robbins), paciente de Hanna, que sofreu um acidente numa plataforma petrolífera. Os dois constroem uma relação baseada na dor compartilhada e na confiança que Hanna deposita nele. A partir deste momento a protagonista começa a revelar seus traumas do passado, um espectro que a atormenta dia e noite. O trabalho pretende, então, demonstrar como os elementos da memória, do perdão e delicadeza estão construídos no interior da narrativa fílmica em questão.



Resumo Espanhol:

Este artículo se justifica por una investigación de la narrativa cinematográfica La vida secreta de las palabras (2005), de Isabel Coixet, a partir de los conceptos de memoria, monumento de piedra, olvido, perdón y delicadeza, eventos en efervescencia y urgencia de discusión en la contemporaneidad. La película narra la historia de Hanna (Sarah Polley), una sobreviviente de la guerra de los Balcanes, que vive aislada en su mundo paralelo/interior, hasta que el acaso la pone en contacto con Josef (Tim Robbins), paciente de Hanna, que sufrió un accidente en una plataforma petrolífera. Los dos construyen una relación basada en el dolor compartido y en la confianza que Hanna le atribuye. A partir de este momento, la protagonista empieza a revelar sus traumas del pasado, un espectro que le mortifica noche y día. El trabajo busca por lo tanto demostrar cómo los elementos de la memoria, del perdón y delicadeza están construidos en el interior de dicha narración fílmica.