Valores de pertencimento local no jornalismo fronteiriço

Signo

Endereço:
Av. Independência, 2293
Santa Cruz do Sul / RS
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/signo
Telefone: (51) 3717-7322
ISSN: 19822014
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 31/12/1974
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Valores de pertencimento local no jornalismo fronteiriço

Ano: 2011 | Volume: 36 | Número: 61
Autores: Andrea Franciele Weber
Autor Correspondente: A. F. Weber | [email protected]

Palavras-chave: jornalismo, fronteira, pertencimento local

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo discute a mobilização de significados de pertencimento local em
jornais sul-rio-grandenses da fronteira com o Uruguai e Argentina, com o objetivo
de entender como o espaço fronteiriço é significado no discurso jornalístico local.
Para tanto, foram analisados nomes e slogans de cinco jornais de três cidadesgêmeas
que se limitam com a Argentina (São Borja, Itaqui e Uruguaiana) e de
duas que fazem divisa com o Uruguai (Quaraí e Santana do Livramento). O
referencial teórico e analítico dialoga com a Lingüística da Enunciação. Os
resultados mostram que a fronteira é significada nos jornais a partir de
movimentos de inclusão e exclusão do país adjacente como constituinte do
espaço fronteiriço local. Tais movimentos dependem, entre outros fatores, da
relação com o “outro lado”, que é historicamente e diferentemente constituída em
cada ponto específico da fronteira gaúcha.



Resumo Inglês:

Este artículo discute la mobilización de significados de pertenecimiento
local en diarios sur-riograndenses de la frontera con Uruguay y Argentina, con el
objetivo de entender como el espacio fronterizo es significado en el discurso
periodístico local. Para eso, fueron analisados nombres y slogans de cinco
diarios de tres ciudades-gemelas que limitan con Argentina (São Borja, Itaqui e
Uruguaiana) y de dos que hacen divisa con Uruguay (Quaraí e Santana do
Livramento). El referencial teórico y analítico dialoga con la Lingüística de
Enunciación. Los resultados muestran que la frontera es significada en los diarios
a partir de movimientos de inclusión y exclusión del país adjunto como
constituyente del espacio fronterizo local. Estos movimientos dependen de la
relación con “el otro lado”, que es históricamente y distintamente constituida en
cada punto específico de la frontera gaucha.